Conceitos Básicos da Matemática Financeira e sua Relação com os Conteúdos Tradicionais da Matemática
DOI:
https://doi.org/10.21727/teccen.v4i2.268Palavras-chave:
Matemática financeira. Formação continuada de professores. Educação matemática crítica. Fluxo de caixa. Cidadania.Resumo
Neste artigo são apresentados os resultados parciais obtidos em um curso de formação continuada sobre Matemática Financeira para professores de Matemática do Ensino Médio, ministrado no decorrer da pesquisa objeto da dissertação de mestrado intitulada “Uma Proposta de Formação Continuada sobre Matemática Financeira para Professores de Matemática do Ensino Médio”. Partindo-se da hipótese de que um curso dessa natureza contribui para o desenvolvimento e a qualificação dos professores, objetivou-se mostrar aos docentes a relação dos conceitos básicos da Matemática Financeira com os conteúdos tradicionais da Matemática, ressaltando-se a importância da visualização e do uso de softwares educativos, os quais se constituem em ferramenta de fundamental importância no processo ensino-aprendizagem de conteúdos matemáticos, tais como juros simples e juros compostos, preço à vista e a prazo, amortização e capitalização. Apresenta-se, também, neste artigo, uma análise da forma como a Matemática Financeira é trabalhada em alguns livros didáticos para o ensino médio, assim como uma proposta de ensino de Matemática Financeira, na qual se mostra o que é o fluxo de caixa, com exemplos animados, utilizando uma ferramenta computacional, além de relacionar esse assunto a outros tópicos da Matemática. Fundamenta-se a pesquisa na perspectiva da Educação Matemática Crítica, por se acreditar que os conteúdos, as estratégias e a análise crítica provenientes da Matemática Financeira, muito mais que descrição de algoritmos, fórmulas e cálculos descontextualizados, favorecem uma educação matemática que estimula a investigação e o espírito crítico do aluno/cidadão.Downloads
Referências
Brasil (1988). Constituição da República Federativa do Brasil de 1988. Diário Oficial da União, Brasília, DF, 05 out. 1988, <http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Constituicao/ Constitui%C3%A7ao.htm>. Acesso em: 30 jan. 2010.
Brasil (2009). Guia de livros didáticos: PNLD 2010: alfabetização matemática e
matemática, Brasília, Ministério da Educação, Secretaria de Educação Básica.
D’Ambrosio, U. (2002). Etnomatemática: elo entre as tradições e a modernidade, São Paulo, Autêntica.
Dante, L.R. (1999). Matemática: contexto & aplicações, volume 1, Rio de Janeiro, Ática.
Evaristo, J. (2002). Aprendendo a programar programando na linguagem Pascal, Rio de Janeiro, Book Express.
Facchini, W. (2006). Matemática para a escola de hoje, São Paulo, FTD.
Freire, P. (1996). Pedagogia da autonomia: saberes necessários à prática educativa, São Paulo, Paz e Terra, 36. ed.
Novaes, R.C.N. (2009). Uma abordagem visual para o ensino de matemática financeira no ensino médio. Dissertação de mestrado apresentada ao Programa de Pós-Graduação em Ensino de Matemática da Universidade Federal do Rio de Janeiro, Rio de Janeiro.
Paiva, M. (1995). Matemática, São Paulo, Moderna.
Sá, I.P. de (2005). Matemática comercial e financeira (na educação básica) para educadores matemáticos, Rio de Janeiro, Sotese.
Santos, R.P. dos (2011). Uma proposta de formação continuada sobre matemática financeira para professores de matemática do ensino médio.
Dissertação apresentada ao Programa de Pós-Graduação Stricto Sensu Mestrado Profissional em Educação Matemática da Universidade Severino Sombra, Vassouras, Rio de Janeiro.
Downloads
Publicado
Edição
Seção
Licença
Autores que publicam nesta revista concordam com os seguintes termos:
Autores mantém os direitos autorais e concedem à revista o direito de primeira publicação, com o artigo simultaneamente licenciado sob a Licença Creative Commons Creative Commons CC BY que permite o compartilhamento do trabalho com reconhecimento da autoria e publicação inicial nesta revista. Esta licença permite que outros distribuam, remixem, adaptem e criem a partir do seu trabalho, mesmo para fins comerciais, desde que lhe atribuam o devido crédito pela criação original. É a licença mais flexível de todas as licenças disponíveis. É recomendada para maximizar a disseminação e uso dos materiais licenciados.
Autores têm autorização para assumir contratos adicionais separadamente, para distribuição não-exclusiva da versão do trabalho publicada nesta revista (ex.: publicar em repositório institucional ou como capítulo de livro), com reconhecimento de autoria e publicação inicial nesta revista.
Ver o texto legal da licença em: https://creativecommons.org/licenses/by/4.0/
