Prevalência de óbito em via pública por infarto agudo do miocárdio no Brasil em 10 anos. Importância do conhecimento sobre suporte básico de vida

Autores

DOI:

https://doi.org/10.21727/rs.v11i1.2221

Resumo

As doenças isquêmicas do coração são a principal causa de parada cardiorrespiratória (PCR) e após a PCR, deve-se iniciar imediatamente manobras de reanimação cardiopulmonar (RCP). Estima-se que a cada minuto que o indivíduo permanece em PCR, 10% de probabilidade de sobrevida são perdidos. Avaliar a prevalência da mortalidade em via pública por infarto agudo do miocárdio em PCR e demonstrar a importância do conhecimento da população sobre SBV na PCR. Foi realizada revisão de dados obtidos por meio da base de dados do Sistema de Informação de Mortalidade do Sistema Único de Saúde. A população do estudo foi constituída de homens e mulheres, de todas as faixas etárias vítimas de óbito em via pública por IAM, entre os anos de 2006 e 2016 em todos os estados do Brasil e também realizou-se revisão bibliográfica. O total de óbitos foi de 21.691 casos, sendo a região Nordeste responsável por mais de um terço do total brasileiro e a seguir, também com aproximadamente um terço dos casos, a região Sudeste com predomínio no estado de São Paulo que foi o estado com mais óbitos no Brasil. As três demais regiões juntas representam cerca do um terço restante. A revisão bibliográfica revelou dados consistentes acerca da importância do conhecimento sobre SBV em indivíduos em PCR. O estudo evidenciou um elevado número de óbitos todos os estados brasileiros, o que corrobora para a importância do conhecimento sobre SBV na população em geral independentemente da idade e atividade laboral.

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Publicado

2020-06-16

Como Citar

Nogueira Cavalheiro, C. M., Abirachid Rezende, M. ., Carvalho Nagib, T., de Lima Machado da Fonseca, G. ., Marcial de Brito Neto, R., & Picone Borges de Aragão, I. . (2020). Prevalência de óbito em via pública por infarto agudo do miocárdio no Brasil em 10 anos. Importância do conhecimento sobre suporte básico de vida. Revista De Saúde, 11(1), 55–63. https://doi.org/10.21727/rs.v11i1.2221