CONHECIMENTO DO CONSENSO DE SEPSE POR MÉDICOS RESIDENTES DE UM HOSPITAL UNIVERSITÁRIO

Autores

  • Rilva Lopes Sousa-Muñoz Universidade Federal da Paraíba
  • Graziela Batista de Sousa Universidade Federal da Paraíba
  • Carolina Campos de Brito Universidade Federal da Paraíba
  • Bruno D’Paula Andrade Universidade Federal da Paraíba
  • Felipe Siqueira Teixeira Universidade Federal da Paraíba
  • Rayanne Pereira Cabral Universidade Federal da Paraíba

DOI:

https://doi.org/10.21727/rs.v9i2.1436

Palavras-chave:

Síndrome da resposta inflamatória sistêmica, Sepse, Residências Médicas.

Resumo

O conhecimento dos critérios de consenso de sepse pelos médicos tem grande relevância por propiciar maior oportunidade de diagnóstico de um quadro grave e de alta mortalidade. O objetivo deste estudo foi avaliar o conhecimento do consenso de sepse por médicos residentes de um hospital universitário. Foram avaliados 59 médicos do Programa de Residência Médica do Hospital Universitário Lauro Wanderley, através de questionário de avaliação com base no consenso de sepse. A média de idade dos residentes foi de 28 anos, 61,2% do sexo feminino. A grande maioria dos residentes do HULW refere ter conhecimento acerca do Consenso de Sepse, adquirido sobretudo na graduação, e que o colocam em prática em suas atividades cotidianas, em um processo de aperfeiçoamento profissional que constitui objetivo principal da residência médica. Contudo, a avaliação do conhecimento sobre sepse revela que os percentuais de respostas corretas em parâmetros clínicos e laboratoriais foram insatisfatórios, observando-se mais respostas incorretas em relação aos parâmetros clínicos, assim como aquelas referentes ao conceito de choque séptico. Conclui-se que, embora quase todos os residentes entrevistados tenham referido conhecer o consenso sobre sepse, os percentuais de acertos foram insatisfatórios, sobretudo em relação ao choque séptico.

Downloads

Não há dados estatísticos.

Referências

- Singer M, Deutschman CS, Seymour CW, Shankar-Hari M, Annane D, Bauer M, et al. The Third International Consensus Definitions for Sepsis and Septic Shock (Sepsis-3). JAMA. 2016; 315(8):801-10.

- Arefian H, Heublein S, Scherag A, Brunkhorst FM, Younis MZ, Moerer O et alHospital-related cost of sepsis: A systematic review. J Infect. 2017;74(2):107-117.

- Barreto MFC, Dellaroza MSG, Kerbauy G, Grion CMC. Sepsis in a university hospital: a prospective study for the cost analysis of patients’ hospitalization. Rev Esc Enferm USP · 2016;50(2):299-305 4- Santos AM, Souza GRB, Oliveira AML. Sepse em adultos na unidade de terapia intensiva: características clínicas. Arq Med Hosp Fac Cienc Med Santa Casa São Paulo. 2016; 61:3-7.

- Silva BL, Ribeiro FF, Andrade SSC, Fonsêca LCT. Morbimortalidade Hospitalar por Sepse no Sistema Único de Saúde. Rev enferm UFPE on line. 2013; 7(1):23-9

- ILAS. Instituto Latino Americano de Sepse. Sepse: um problema de saúde pública / Instituto Latino-Americano de Sepse. Brasília: CFM, 2015. http://www.ilas.org.br/assets/arquivos/upload/Livro-ILAS(Sepse-CFM-ILAS).pdf. Acesso em: 18 ago. 2018.

- Vincent JL, Mira JP, Antonelli M. Sepsis: older and newer concepts. Lancet Respir Med. 2016;4(3):237-40.

- Balk RA. Systemic inflammatory response syndrome (SIRS): where did it come from and is it still relevant today? Virulence 2014;5(1):20-6

- Horeczko T, Green JP, Panacek EA. Epidemiology of the Systemic Inflammatory Response Syndrome (SIRS) in the emergency department. West J Emerg Med. 2014;15(3):329-36.

- ILAS. Instituto Latino Americano de Sepse. Implementação de Protocolo Gerenciado de Sepse Protocolo Clínico. 2017. http://www.ilas.org.br/assets/arquivos/ferramentas/protocolo-de-tratamento.pdf.

Acesso em: 18 ago. 2018.

- Kaukonen KM, Bailey M, Pilcher D, Cooper DJ, Bellomo R. The systemic inflammatory response syndrome criteria and their differential association with mortality. J Crit Care. 2018;46:29-36.

- Pizzolatti ML, Moritz RD, Andrade J. Avaliação do Conhecimento dos Profissionais da Área de Medicina de Urgência sobre os Critérios de Definição de SIRS, Sepse, Sepse Grave e Choque Séptico. Rev Bras Ter Intensiva 2004; 16(4):210-4.

- Matos GFJ, Victorino JA. Critérios para o Diagnóstico de Sepse, Sepse Grave e Choque Séptico. Rev Bras Ter Intensiva 2004; 16 (2): 102-104.

- Machado FR, Assunção MSC, Cavalcanti AB, Japiassú AM, Azevedo LCP, Oliveira MC. Chegando a um consenso: vantagens e desvantagens do Sepsis 3 considerando países de recursos limitados. Rev Bras Ter Intensiva 2016;28(4):361-365

- Fernandez R, Boque, M, Galera A, Rodriguez W, Torres-Palacios A, Rodriguez-Vega G et al. Sepsis: A study of physicians’ knowledge about the surviving sepsis campaign. Critical Care Medicine 2006; 33(12): P160.

- Suntornlohanakul O, Khwannimit B. Comparison of Residents’ Knowledge Regarding the Surviving Sepsis Campaign 2012 Guideline. Indian Journal of Critical Care Medicine 2017; 1 (2): 69-74 17- Melech CS, Paganini MC. Avaliação do Conhecimento de Médicos e Equipe de Enfermagem nas Ocorrências de Sepse. Rev. Med. UFPR 2016; 3(3):127-132

- Castro APN, Mourão DTV, Mendonça US, Silva AM. Análise da conduta dos profissionais de saúde frente à sepse. RESU – Revista Educação em Saúde 2015; 3 (2): 30-34

- Dias FS. Definições de sepse. Rev. bras. ter. intensiva 2017; 29 (4): 520-521.

Downloads

Publicado

2018-12-03

Como Citar

Sousa-Muñoz, R. L., Sousa, G. B. de, Brito, C. C. de, Andrade, B. D., Teixeira, F. S., & Cabral, R. P. (2018). CONHECIMENTO DO CONSENSO DE SEPSE POR MÉDICOS RESIDENTES DE UM HOSPITAL UNIVERSITÁRIO. Revista De Saúde, 9(2), 09–15. https://doi.org/10.21727/rs.v9i2.1436