Farmacodermia por Naproxeno: Um relato de caso

Autores

  • Aneleh Abdanur Nassar
  • Aparecida Carmem de Oliveira

Resumo

As vasculites são doenças de pele de etiologia muito variada. Dentre as principais causas, destacam-se as farmacodermias, que são lesões de pele induzidas pela ingesta de algum fármaco. É relativamente comum, sendo mais frequente em jovens, em indivíduos que usam múltiplos fármacos ou que possuem algum grau de disfunção renal ou hepático. O caso que aqui será relatado trata-se de uma mulher de 66 anos, diabética e hipertensa prévia (em tratamento para tais co-morbidades com Insulina NPH, losartana, hidroclorotiazida e AAS), que ao ingerir Naproxeno sob indicação de um farmacêutico passou a apresentar lesões em membros inferiores e após alguns dias em todo o corpo. Inicialmente as lesões eram máculas, que evoluíram para pápulas e vesículas associando-se a prurido. Foi feito o diagnóstico de farmacodermia induzida por AINE e iniciado tratamento com corticoesteroide. Em poucos dias houve a resolução total do quadro e a paciente recebeu alta. O objetivo primordial do conhecimento das farmacodermias e o diagnóstico precoce da reação e sua interrupção imediata, para evitar que ocorram complicações indesejadas.

Downloads

Não há dados estatísticos.

Referências

Malet A, Casajuna I, Huguet J. Estudios inmunológicos in vitro en las toxicodermias. Piel.1992;7:36-38.

Arenas. Dermatología, atlas, diagnóstico y tratamiento. Mc GrawHill-Interamericana 2ª ed. 1996:49-53.

Assier H, Bastuji-Garin S, Revuz J. Erythema multiforme with mucous membrane involvement and Stevens-Johnson Syndrome are clinically different disorders with distinct causes. Arch Dermatol.1995;131:539-543.

Puig L. Interacciones medicamentosas en dermatología. Piel. 1994;9:468-76.

Assier H, Bastuji-Garin S, Revuz J et al. Erythema multiforme with mucous membrane involvement and Stevens-Johnson Syndrome are clinically different disorders with distinct causes. Arch Dermatol. 1995; 131:539-543.

Freedberg I, Eisen A, Wolff K et al. Fitzpatrick’s. Dermatology in general medicine. Mc Graw-Hill. 1999;5ª ed:1633-1642.

Fiorentino DF. Cutaneous vasculites. J Am Acad Dermatol. 2003;48:311-40.

Gibson LE. Cutaneous vasculitis update. Dermatol Clin. 2001;19:603-15.

Sais G, Vidaller A, Jucgla A, Servitje O, Condom E, Peyri J. Prognostic factors in leukocytoclastic vasculitis: a clinicopathologic study of 160 patients. Arch Dermatol. 1998;134:309-15.

Sais G, Vidaller A, Jucgla A - Colchicine in the treatment of cutaneous leukocytoclastic vasculitis. Results of a prospective, randomized controlled trial. Arch Dermatol. 1995;131:1399.

Nurnberg W, Grabbe J, Czarnetzki BM. Urticarial vasculitis syndrome effectively treated with dapsone and pentoxifyline. Acta Dermato-Venereologica. 1995;75:54.

Genta MS, Genta RM, Gabay C. Systemic rheumatoid vasculitis: a review. Semin Arthritis Rheum. 2006;36:88-98.

Ensina LF, Fernandes FR, Gesu GD, Malaman MF, Chavarria ML, Bernd LAG. Reações de hipersensibilidade a medicamentos. Rev. Bras. Alerg. Imunopatol. 2009;32( 2):42-7.

Downloads

Publicado

2017-08-31

Como Citar

Nassar, A. A., & de Oliveira, A. C. (2017). Farmacodermia por Naproxeno: Um relato de caso. Revista De Saúde, 8(1 S1), 112–113. Recuperado de http://editora.universidadedevassouras.edu.br/index.php/RS/article/view/1020

Edição

Seção

Resumo - Suplemento