Alcaloide esteroidal, substância de Solanum paludosum, com atividade larvicida sobre Aedes aegypti

Autores

  • Igor Luiz Souza da Cruz Laboratório de Insetos Vetores, Universidade de Vassouras, Vassouras, Rio de Janeiro, Brasil; Mestrado Profissional em Ciências Ambientais, Universidade de Vassouras, Vassouras, Rio de Janeiro, Brasil.
  • Bárbara Mendes Pardal Laboratório de Insetos Vetores, Universidade de Vassouras, Vassouras, Rio de Janeiro, Brasil.
  • Simone Pereira Alves Laboratório de Insetos Vetores, Universidade de Vassouras, Vassouras, Rio de Janeiro, Brasil.
  • Gabriela Alves Melquíades de Medeiros Instituto de Pesquisa em Fármacos e Medicamentos, Universidade Federal da Paraíba, João Pessoa, Paraíba, Brasil.
  • José Maria Barbosa-Filho Instituto de Pesquisa em Fármacos e Medicamentos, Universidade Federal da Paraíba, João Pessoa, Paraíba, Brasil.
  • Marise Maleck Laboratório de Insetos Vetores, Universidade de Vassouras, Vassouras, Rio de Janeiro, Brasil; Mestrado Profissional em Ciências Ambientais, Universidade de Vassouras, Vassouras, Rio de Janeiro, Brasil; Pró-Reitoria de Ciências Médicas, Universidade de Vassouras, Vassouras, Rio de Janeiro, Brasil; Laboratório de Entomologia Médica e Forense, IOC - FIOCRUZ, Rio de Janeiro, Rio de Janeiro, Brasil.

DOI:

https://doi.org/10.21727/rs.v10i02.1812

Resumo

Aedes aegypti é reconhecido no Brasil como o vetor de importantes doenças de importância médica, como a dengue, zika, chikungunya e febre amarela urbana. Como o controle é a principal forma de se prevenir das afecções provocadas por este mosquito, os serviços de Saúde Pública fazem uso de inseticidas sintéticos químicos, que tendem a impactar o biossistema. Os produtos naturais obtidos de plantas se apresentam como uma alternativa menos tóxica e eficaz no controle de pragas e vetores. Neste estudo buscou-se avaliar a ação de Solasodina, isolada de Solanum paludosum, sobre as formas imaturas de A. aegypti. A substância foi aplicada no meio de criação das larvas (L3) nas concentrações de 10, 50, 100 e 150 μg/mL. O alcaloide interferiu no desenvolvimento do vetor, com um aumento considerável na fase do desenvolvimento até a fase adulta. Solasodina apresentou toxidade larval considerável (70 %) sobre as larvas do culicídeo na concentração de 150 μg/mL. Os dados mostraram atividade larvicida do alcaloide esteroidal solasodina e sua interferência no desenvolvimento de A. aegypti.

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Publicado

2019-06-15

Como Citar

Souza da Cruz, I. L., Mendes Pardal, B., Pereira Alves, S., Alves Melquíades de Medeiros, G., Barbosa-Filho, J. M. ., & Maleck, M. (2019). Alcaloide esteroidal, substância de Solanum paludosum, com atividade larvicida sobre Aedes aegypti. Revista De Saúde, 10(1), 15–19. https://doi.org/10.21727/rs.v10i02.1812

Edição

Seção

Saúde Pública