@article{Cortes_de Brito Neto_Ruffato_Caetano_2017, title={O uso do alisquireno como opção terapêutica na nefropatia por IgA: Uma revisão da literatura}, volume={8}, url={http://editora.universidadedevassouras.edu.br/index.php/RS/article/view/1090}, abstractNote={A nefropatia por IgA (NIgA), também conhecida como Doença de Berger, é a glomerulonefrite primária mais comum em todo o mundo, representando cerca de 45,3% dos casos de todas glomerulonefrites primárias. Entre os pacientes com NIgA, acredita-se que 20-40% alcançará doença renal terminal em menos de 20 anos após ter o diagnóstico confirmado por biopsia renal. Apesar disso, o acervo de informações a respeito de linhas terapeuticas ainda é insuficiente. O presente trabalho trata-se de uma revisão bibliográfica sobre a resposta terapêutica ao alisquireno em portadores de NIgA. A referida droga atua como um inibidor direto da renina que tem sido cada vez mais utilizados para o tratamento da nefropatia diabética e hipertensão, porém, a sua eficácia em outras doenças renais, como a NIgA, continua a ser explorada. A busca dos artigos foi feita utilizando as bases de dados PUBMED e Google Acadêmico, publicados no período de 2002 a 2015, usando as palavras-chaves: IgA nephropathy, Aliskiren, IgA, nefropatia por IgA e doença de Berger. Foram selecionados 15 (quinze) artigos que se relacionavam diretamente a NIgA com a resposta terapêutica ao Alisquireno. Com base nos estudos analisados, notou-se que tal medicamento foi capaz de reduzir a proteinúria residual em pacientes portadores de NIgA que já usavam IECA/BRA. Em relação a hipercalemia os dados obtidos foram conflitantes, sendo que em alguns estudos houveram hipercalemia transitória e em outros ausência desse distúrbio. Assim, pudemos concluir que apesar da evolução do conhecimento a respeito da terapêutica, muitos questionamentos ainda estão presentes, principalmente por se tratar de uma doença com evolução progressiva, inúmeras variáveis e etiologia ainda desconhecida – sendo sugerido que os fatores ambientais atuam sobre uma susceptibilidade genética – mesmo assim, nos resultados obtidos por essa opção terapêutica pareceram haver maiores evidências benéficas que riscos, além de ter se notado a importância de considera-lo visto que não existem muitos outros tratamento eficazes, contudo não exclui-se a necessidade de que mais estudos sejam realizados a fim de avaliar melhor o potencial renoprotetor a longo prazo do alisquireno.}, number={1 S1}, journal={Revista de Saúde}, author={Cortes, Paula Pitta de Resende and de Brito Neto, Raimundo Marcial and Ruffato, José Raphael Bigonha and Caetano, Oswaldo Aparecido}, year={2017}, month={ago.}, pages={91–92} }