Análise epidemiológica comparativa entre transplante hepático de doadores vivos e doadores mortos nos últimos 5 anos no Rio de Janeiro

Autores

DOI:

https://doi.org/10.21727/rs.v12i2.2506

Resumo

O transplante de fígado é o tratamento de escolha para pacientes com insuficiência hepática, quando não há mais proposta terapêutica conservadora efetiva. Os objetivos do transplante são melhorar a qualidade de vida do paciente e prolongar sua sobrevida. Este órgão pode ser doado a partir de um cidadão vivo ou falecido. O propósito deste estudo é realizar uma análise comparativa, no Estado do Rio de Janeiro, entre cada procedimento, considerando dados como número total de cirurgias, custo médio, taxa de mortalidade e tempo médio de internação. Segundo os resultados, no Rio de Janeiro, 91,2% dos transplantes utilizaram órgão de doadores falecidos e 8,71% de vivos. Os custos foram de R$ 82.162,94 para procedimento intervivos e R$ 94.216,91 para falecidos. A média de internação foi de 13,9 dias para o procedimento entre vivos e 10,5 dias para doador morto. A taxa de mortalidade e óbitos foram 8,97% e 7, respectivamente, para doadores vivos e 10,77% e 88 para doadores mortos. Apesar da predominância de doadores falecidos, esse procedimento apresenta empecilhos como a resistência das famílias a doação e problemas organizacionais do órgão responsável. E, ainda, existe um temor por parte dos candidatos a doadores em vida com sua saúde e complicações cirúrgicas. Sendo assim, há necessidade de conscientizar a população sobre a importância de ser doador, esclarecer as famílias o real significado da morte encefálica e sanar possíveis dúvidas. Somente o estímulo a ambos os tipos de doação poderá reduzir as filas de espera e salvar vidas.

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Publicado

2021-07-26

Como Citar

da Silva Gaspar, M. C., da Silveira Pacheco Ferraz, J. ., do Espírito Santo e Santos, M. ., Vasconcellos Guide, T., & Monteiro Dantas, C. M. . (2021). Análise epidemiológica comparativa entre transplante hepático de doadores vivos e doadores mortos nos últimos 5 anos no Rio de Janeiro. Revista De Saúde, 12(2), 33–36. https://doi.org/10.21727/rs.v12i2.2506