Evidências e repercussões do estresse vivenciado pelos enfermeiros da unidade de terapia intensiva

Autores

DOI:

https://doi.org/10.21727/rpu.v10i1.1659

Resumo

Trata-se de um estudo sobre a influência dos estressores que acometem os enfermeiros na assistência aos pacientes internados na Unidade de Terapia Intensiva (UTI). Sabe-se que o estresse tem sido um problema atual por apresentar riscos à estabilidade do equilíbrio no ser humano. Os objetivos foram: identificar as evidências e repercussões que acometem o enfermeiro que atua na UTI e propor estratégias para diminuição dos fatores estressores que acometem o enfermeiro que atua na UTI. Trata-se de uma revisão bibliográfica de abordagem qualitativa. Posterior à leitura reflexiva emergiram três categorias: situações que evidenciam os fatores estressores na UTI; a influência dos fatores estressores na rotina de trabalho e na saúde do profissional enfermeiro e as estratégias utilizadas pelos enfermeiros para minimizar as consequências dos fatores estressores. Conclui-se nesta pesquisa que a UTI é classificada como um setor muito estressante, por estar reservado para pacientes que necessitam de cuidados de alta complexidade. Contudo a pesquisa revelou ainda que a qualidade dos cuidados oferecidos por este profissional não depende apenas de sua habilidade técnica, mas também de seu bem-estar psicológico. Portanto, torna-se essencial realizar novos estudos para identificar fatores estressantes que podem acometer o enfermeiro e identificar suas principais causas e sintomas.

Descritores: Enfermagem; Estresse; Unidade de Terapia Intensiva.

Downloads

Não há dados estatísticos.

Biografia do Autor

Wanderson Alves Ribeiro, Mestrando em Ciências do Cuidado em Saúde - Universidade Federal Fluminense, UFF.

Enfermeiro. Mestrando em Ciências do Cuidado em Saúde, UFF. Niterói, RJ,

Vanessa Vicente Alves Coutinho, Acadêmica - Centro Universitário Uniabeu

Acadêmica do Curso de Graduação de Psicologia do Centro Universitário Uniabeu.

Maicon Costa de Morais, Pós-Graduando em CTI Pediátrico e Neonatologia - FAVENI

Enfermeiro. Pós-Graduando em CTI Pediátrico e Neonatologia (FAVENI); Pós-Graduando em Terapia Intensiva e Emergência (Celso Lisboa).

Douglas Mendes da Silva Souza, Pós Graduando em Gestão em Estratégia Saúde da Família pela Faculdade em Venda Nova do Imigrante - FAVENI

Enfermeiro. Enfermeiro. Pós Graduando em Gestão em Estratégia Saúde da Família pela Faculdade em Venda Nova do Imigrante (FAVENI). E-mail: [email protected]

Carla de Souza Couto, Pós-Graduanda em Saúde Pública com Ênfase em Estratégia Saúde da Família pela Faculdade Venda Nova do Imigrante - FAVENI

Enfermeira. Pós-Graduanda em Saúde Pública com Ênfase em Estratégia Saúde da Família pela Faculdade Venda Nova do Imigrante. Docente Titular do Curso de Formação Técnica em Enfermagem do CTEF.

Leandro Sperendio de Oliveira, Acadêmico do Curso de Graduação de Enfermagem da Universidade Estácio de Sá.

Acadêmico do Curso de Graduação de Enfermagem da Universidade Estácio de Sá.

João Luiz Ramos de Souza, Pós-Graduado em Processos Educacionais na Saúde - Sírio Libanês.

Enfermeiro. Pós-Graduado Em Processos Educacionais na Saúde com ênfase em metodologia ativa pelo IEP Sírio Libanês

José Augustinho Mendes, Residente em Urgência, Emergência e Intensivíssimo do Hospital do Santa Cruz

Enfermeiro. Residente em Urgência, Emergência e Intensivíssimo do Hospital do Santa Cruz.

Referências

Selye H. Stress: a tensão da vida. 2. ed. Trad. Frederico Branco. São Paulo: Ibrasa, 1965. Apud SILVA, G.L. YAMADA, K.N. Estresse ocupacional em trabalhadores de uma unidade de internação de um hospital-escola. Rev. Cienc Cuid Saúde, Paraná. 2008; 7(1):098-105.

Guerrer FJ, Bianchi ERF. Caracterização do estresse nos enfermeiros de Unidade de Terapia Intensiva. Rev. Esc. Enferm. USP. 2008; v.42, n.2, p.355-62.

Rodrigues TDF. Fatores estressores para a equipe de enfermagem da unidade de terapia intensiva. Rev. Reme. 2012;13(3).

Moura KS, Araújo LM, Araújo LM, Valença CN, Germano RN. A vivência do enfermeiro em terapia intensiva: estudo fenomenológico. Rev Rene. 2011;12(2):316-23.

Oliveira LC, Oliveira L. Estresse da equipe de enfermagem no ambiente de UTI. 2013. Monografia (Programa de Aprimoramento Profissional) – Faculdade de Enfermagem, Fundação do Desenvolvimento Administrativo – FUNDAP.

Santos FDS, Cunha MHF, Robazzi MLCC, Pedrão RLJ, Silva LA, Terra FS. O estresse do enfermeiro nas Unidades de Terapia Intensiva adulta: uma revisão da literatura. Rev. Eletrônica Saúde Mental Álcool Drog. 2010; 6(1):12.

Machado DA, Louro TQ, Figueiredo NMA, Vianna LMA. O esgotamento dos profissionais de enfermagem: uma revisão integrativa sobre síndrome de burnout em UTI. Rev. Pesq. Cuid. Fundam. Online. 2012;4(4):2765 – 775.

Inoue KC, Versa GLGS, Murassaki ACY, Melo WA, Matsuda LM. Estresse ocupacional em enfermeiros intensivistas que prestam cuidados diretos ao paciente crítico. Rev. Bras Enferm. 2013;66(5):722-29.

Martins JT, Robazzi MLC. Estratégias defensivas utilizadas por enfermeiros de unidade de terapia intensiva: reflexão na ótica dejouriana. Cienc Cuid Saude, 2012, 11(5), 039-046.

Oliveira EB, Lisboa MTL. Exposição ao ruído tecnológico em CTI: estratégias coletivas de defesa dos trabalhadores de enfermagem. Esc. Anna Nery Rev. Enfermagem. 2009; v.13, n.1, p.24-30.

COFEN. Conselho Federal de Enfermagem. Código de Ética e Legislação. Resolução COFEN 293/2004. Fixa e estabelece parâmetros para o dimensionar o quantitativo mínimo dos diferentes níveis de formação dos profissionais de enfermagem para a cobertura assistencial nas instituições de saúde. Diário Oficial da República Federativa do Brasil, Brasília (DF), 2004.

Neto ACFA, Araújo RC, Pitangui ACR, Menezes LC, França EET, Costa EC, Andrade FMD, Junior MAVC. Qualidade de vida e nível de atividade física de profissionais de saúde de unidades de terapia intensiva. Revista Brasileira de Atividade Física & Saúde. 2013;18(6):711-19.

Arquivos adicionais

Publicado

2019-06-28