Pandemia COVID-19: Impactos na Saúde Mental dos Estudantes Universitários e Estratégias de Promoção

Autores

DOI:

https://doi.org/10.21727/rpu.v14i3.3809

Resumo

O estudo teve como objetivo identificar os impactos da pandemia na saúde mental dos estudantes universitários e descrever as estratégias de promoção que foram utilizadas durante o período e sua utilidade para a posterioridade. Método: Trata-se de uma revisão sistemática integrativa da literatura, a pesquisa foi realizada nas bases de dados Scopus, Web of Science, PubMed,  BVS MS, na qual foram selecionadas as bases LILACS e MEDLINE.  A estratégia utilizada para a busca de dados foi a PICo. Os descritores escolhidos foram Students, Mental Health, Mental Health Services em combinação com o operador booleano AND. Resultados e Discussão: Foram selecionados 22 artigos para esta revisão. Os impactos da pandemia COVID-19 alcançaram dimensões psico-sócio-econômicas na vida dos estudantes universitários. Grande parte da população acadêmica desenvolveu sintomas de estresse, ansiedade e depressão. Após a análise dos estudos, 4 domínios foram identificados como necessários para a promoção da saúde mental: domínio físico, social, emocional e educacional. Conclusão: Os estudantes universitários tendem ao adoecimento mental em situações de forte impacto e de mudança brusca no estilo de vida, como ocorreu durante a pandemia. Devido aos altos níveis de estresse, depressão e ansiedade relatados, torna-se necessário mais pesquisas no contexto pós-pandêmico. O apoio socioeconômico, psicológico e físico foi primordial no combate dos efeitos negativos da pandemia. Recursos como os instrumentos online devem ser mais explorados para o desenvolvimento de atividades de promoção à saúde mental pós-pandemia, bem como atentar para o surgimento de novas tecnologias.

Palavras-Chave: Estudantes; Saúde Mental; Assistência à Saúde Mental.

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Biografia do Autor

Ana Letícia Rodrigues Silva, Universidade Federal Fluminense (UFF)/MPES

Enfermeira formada pela Universidade Federal Fluminense, Niterói, Rio de Janeiro, Brasil.

Carina Corrêa Bonates Campos, Universidade Federal Fluminense (UFF)/MPES

Enfermeira, Mestrado Profissional em Educação na Saúde pela Universidade Federal Fluminense, RJ, Brasil.

Íris Silva Sousa, Universidade Federal Fluminense (UFF)/MPES

Acadêmica de Enfermagem pela Universidade Federal Fluminense, RJ, Brasil.

Bianca Maria Innocencio Dantas da Silveira Lobo, Universidade Federal Fluminense (UFF)/MPES

Nutricionista, Mestrado Profissional em Educação na Saúde pela Universidade Federal Fluminense, Niterói, RJ, Brasil.

Beatriz de Lima Bessa Ballesteros, Universidade Federal Fluminense (UFF)/MPES

Enfermeira. Mestrado Profissional em Ensino na Saúde pela Escola de Enfermagem Aurora de Afonso Costa - Universidade Federal Fluminense, RJ, Brasil.

Elaine Antunes Cortez, Universidade Federal Fluminense (UFF)

Docente da Escola de Enfermagem Aurora de Afonso Costa da Universidade Federal Fluminense, RJ, Brasil.

 

 

Geilsa Soraia Cavalcanti Valente, Universidade Federal Fluminense (UFF)/MPES

Docente Associada do Departamento de Fundamentos de Enfermagem e Administração da Escola de Enfermagem Aurora  de Afonso Costa. Programa de Mestrado Profissional Ensino na Saúde – Universidade Federal Fluminense, RJ, Brasil.

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Publicado

2023-12-23

Edição

v. 14 n. 3 (2023): Revista Pró-UniverSUS V14N3

Seção

Enfermagem

Licença

Copyright (c) 2023 Ana Letícia Rodrigues Silva, Carina Corrêa Bonates Campos, Íris Silva Sousa, Bianca Maria Innocencio Dantas da Silveira Lobo, Beatriz de Lima Bessa Ballesteros, Elaine Antunes Cortez, Geilsa Soraia Cavalcanti Valente

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