O Estetoscópio como Potencial Veículo de Contaminação Patogênica: Uma Revisão Integrativa de Literatura

Autores

DOI:

https://doi.org/10.21727/rpu.v12i2.2714

Resumo

O estetoscópio é um instrumento muito utilizado pelos profissionais de saúde para realizar a avaliação clínica e devido ao seu contato direto com pacientes, acadêmicos e profissionais durante o processo de avaliação, o uso constante dos estetoscópios envoltos no pescoço e a não visualização da assepsia com frequência, acendeu-se o questionamento sobre a ocorrência de infecções. O presente estudo tem como objetivo identificar publicações que apontem o estetoscópio como um veículo potencial de contaminação e disseminação viabilizando a ocorrência de infecções hospitalares. Trata-se de um estudo realizado através de uma revisão integrativa que utilizou a estratégia PICo para a construção da pergunta de busca. O período de buscas estabeleceu-se de setembro a novembro de 2020 através das bases BVS, BDENF, LILACS e MEDLINE, incluindo estudos em português, inglês e espanhol, não sendo estabelecido um recorte temporal. Após a aplicação dos critérios de inclusão e exclusão foram selecionados 9 artigos para estudo. As evidências indicam que os instrumentos utilizados durante a assistência, principalmente os que possuem contato direto com corpo do paciente, como o estetoscópio, apresentam maior risco de carrear patôgenos propiciando a ocorrência de infecções. Essa cadeia de transmissibilidade pode ser quebrada através da adoção de medidas simples e econômicas, como a frequência da antissepsia das mãos somatizadas com a assepsia do estetoscópio no pré e pós atendimento, podendo reduzir de 90 a 100% das cargas, sendo assim, estabelece-se a importância da incorporação dessas práticas como medida de prevenção para a ocorrência de novos casos de Infecções Relacionadas à Assistência.

Palavras-chave: Enfermagem; Estetoscópio; IRA’s; Contaminação; Patógenos.

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Biografia do Autor

Rayssa Fernanda da Silva Moreira Dias, Universidade de Vassouras

Graduanda de Enfermagem. Universidade de Vassouras. Vassouras, RJ. Brasil.

Mônica de Almeida Carreiro, Universidade de Vassouras

Doutora em Enfermagem. Docente do curso de Enfermagem da Universidade de Vassouras. Vassouras, RJ. Brasil. 

Catia Maria Santos Diogo Silva, Universidade de Vassouras

Doutora em Ciências. Docente do curso de Enfermagem da Universidade de Vassouras. Vassouras, RJ. Brasil. 

Margarida Maria Donato dos Santos, Universidade de Vassouras

Doutora em Ciências da Saúde. Docente do curso de Enfermagem da Universidade de Vassouras. Vassouras, RJ. Brasil. 

Thiago Augusto Soares Monteiro Silva, Universidade de Vassouras

Doutor em Enfermagem. Docente do curso de Enfermagem da Universidade de Vassouras. Vassouras, RJ. Brasil. 

Marilei de Melo Tavares, Universidade de Vassouras

Doutora em Ciências da Saúde. Docente do curso de Enfermagem da Universidade de Vassouras. Vassouras, RJ. Brasil. 

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Publicado

2021-07-15