Religiosidade e espiritualidade como ferramenta de apoio para o tratamento de usuários de drogas psicoativas
Resumo
Objetivo: objetivo identificar e analisar através da literatura de que maneira a espiritualidade e a religião podem influenciar e colaborar para o tratamento dos usuários de drogas psicoativas. Metodologia: revisão narrativa da literatura sobre a utilização da espiritualidade e religião como ferramenta de apoio no tratamento para o consumo abusivo de drogas psicoativas. Foi realizado um levantamento de dados através das bases de dados Literatura Latino-Americana e do Caribe em Ciências da Saúde (LILACS) e da Biblioteca Nacional de Medicina do Instituto Nacional de Saúde dos Estados Unidos (PubMed), com artigos publicados no período de 2000 a 2015. Resultados: Foram encontrados 237 artigos, a amostra final desta revisão foi constituída por 21 artigos científicos, selecionados pelos critérios de inclusão previamente estabelecidos. Conclusão: As práticas espirituais têm mostrado resultados passíveis de validação pelas instituições de saúde, entretanto ainda existe a necessidade de implementação de um modelo sistematizado para a realização de tratamentos baseados em práticas espirituais e religiosas.
Downloads
Referências
Cerqueira-Santos E, Koller, SH, Pereira MTLN. (2004). Religião, saúde e cura: um estudo entre neopentecostais. Psicologia: Ciência e Profissão, 24(3), 82-91. https://dx.doi.org/10.1590/S1414-98932004000300011
Fernando FQ. «Brasil: Estado laico e a inconstitucionalidade da existência de símbolos religiosos em prédios públicos». Jus Navigandi.
Censo Demográfico 2010. Estatística. Estimativa da população usuária de drogas na cidade do Rio de Janeiro. IBGE. Rio de Janeiro.
Siqueira, D. (2005). Religião, religiosidade e contexto do trabalho. Sociedade e Estado, 20(3), 717-724
Macrae, E; Vidal, SS. A Resolução 196/96 e a imposição do modelo biomédico na pesquisa social: dilemas éticos e metodológicos do antropólogo pesquisando o uso de substâncias psicoativas. Rev. Antropol., Dec. 2006 v. 49, n. 2, p. 645-666
Lima AF. Dependência de drogas e psicologia social: um estudo sobre o sentido das oficinas terapêuticas e o uso de drogas a partir da teoria de identidade. Psicol. Soc., Apr 2008 v. 20
Secretaria de Estado de Prevenção à Dependência Química (Sepredeq), S. d. (26 de Junho de 2014). Accessed on 2015 Octuber 2013, Available from Governo do Estado do Rio de Janeiro: http://www.rj.gov.br/web/sepredeq/exibeconteudo?article-id=2468924
Drogas, A. B. (s.d.). Dados sobre o Uso de Drogas no Brasil e no Mundo. Revista Abrad.
Escritório das Nações Unidas contra a Droga e o Crime (UNODC), Relatório Mundial sobre Drogas 2014 (publicação Organizações das Nações Unidas).
Paula ML et al. Assistência ao usuário de drogas na atenção primária à saúde. Psicol. estud. Junho 2014. v. 19, n. 2, p. 223-233.
BRASIL. Portaria Ministério da Saúde 336 (2002). Estabelece CAPS I, CAPS II, CAPS III, CAPS i II e CAPS-ad II. Promulgada em 19 de Fevereiro de 2002.
Strobbe S, Cranford JA, Wojnar M , Brower KJ. (2013). Spiritual Awakening Predicts Improved Drinking Outcomes in a Polish Treatment Sample. Journal of Addictions Nursing, 24(4), 209–216.
Haber JR., GrantJD, Jacob T. Koenig, L. B., & Heath, A. (2012). Alcohol Milestones, Risk Factors, and Religion/Spirituality in Young Adult Women. Journal of Studies on Alcohol and Drugs, 73(1), 34–43
Matteliano D, St. Marie BJ, Oliver J. (2014). Adherence Monitoring with Chronic Opioid Therapy for Persistent Pain: A Biopsychosocial-spiritual Approach to Mitigate Risk. Pain Management Nursing: Official Journal of the American Society of Pain Management Nurses, 15(1), 391–405.
BACKES DS et al. Oficinas de espiritualidade: alternativa de cuidado para o tratamento integral de dependentes químicos. Rev. esc. enferm. USP, São Paulo, v. 46, n. 5, p. 1254-1259
Escritório das Nações Unidas sobre Drogas e Crime (UNODC). Avaliação sobre a Política de Drogas nos Estados Unidos.
Puffer ES., Skalski, LM, Meade CS. (2012). Changes in Religious Coping and Relapse to Drug Use Among Opioid-Dependent Patients Following Inpatient Detoxification. Journal of Religion and Health, 51(4), 1226–1238.
Coscoci F. O desenvolvimento psicológico do transtorno de pânico: implicações para a neurobiologia e o tratamento. Rev. Bras. Psiquiatr., São Paulo, v. 34, supl. 1, p. 9-19, June 2012.
SOARES CB et al. Revisão integrativa: conceitos e métodos utilizados na enfermagem. Revista da Escola de Enfermagem da USP, Brasil, v. 48, n. 2, p. 335-345, Apr. 2014
LEAL, Luiz Gonzaga Pereira. Entrevista com Nise da Silveira. Psicol. cienc. prof., Brasília, v. 14, n. 1-3, p. 22-27, 1994.
Mendes KDS, Silveira RCCP, Galvão CM. Revisão integrativa: método de pesquisa para a incorporação de evidências na saúde e na enfermagem. Texto Contexto Enferm. 2008; 17(4):758-64
No caso de Relatos de Experiência, li os textos abaixo, e estou de acordo, com a política de gerenciamento dos manuscritos publicados neste periódico.
- Orientações dos Atos Normativos do Conselho Nacional de Saúde do Ministério da Saúde-http://conselho.saude.gov.br/legislacao/index.htm
- A Lei de Direitos Autorais (Lei nº 9.610/98) - Ministério da Cultura - http://www2.cultura.gov.br/site/2008/02/02/lei-no-9610-de-19-de-fevereiro-de-1998/
- Orientações do Conselho Nacional de Controle de Experimentação Animal do Ministério de Ciência e Tecnologia -http://www.mct.gov.br/index.php/content/view/310555/Legislacao.html
- Ética e publicação de relatos de caso individuais. Revista Brasileira de Psiquiatria • vol. 32 • nº 1 • Mar 2010