O papel do enfermeiro no tratamento de lesões na Unidade de Terapia Intensiva

Autores

  • Priscila Menezes de Mello Oliveira Fundação Educacional Dom André Arco verde/ Universidade Severino Sombra -USS
  • Leonardo Pereira dos Santos Universidade Severino Sombra

Palavras-chave:

Curativos, Enfermagem, Feridas, Unidade de Terapia Intensiva

Resumo

O cuidado de lesões faz parte das atribuições do enfermeiro. Com relação à extensão, a pele é o maior órgão do corpo humano na qual atua na proteção orgânica. Esta proteção é gerada por meio da formação de uma barreira química e mecânica, da percepção sensorial, participa da termo regulação, das trocas gasosas, da excreta hidroeletrolítica e da síntese de vitamina D. A ferida é agressão na pele, podendo ser profunda ou superficial, a qual compromete à sua funcionalidade. Objetiva-se destacar a importância do enfermeiro no tratamento das lesões cutâneas dos pacientes internados nas Unidades de Tratamento Intensivo (UTI). Trata-se de um estudo de Revisão de Bibliografia, que foi realizado através coleta dos dados em artigos disponíveis on-line, deu-se início a pesquisa no mês de julho de 2017 e foi finalizada no mês de agosto. Todos os benefícios funcionais e estruturais da pele podem estar comprometidos quando a mesma encontra-se lesionada. As feridas desenvolvem-se em consequência de agressão ao tecido vivo ou por distúrbios clínicos ou fisiológicos, a avaliação da ferida representa uma etapa essencial no tratamento das mesmas e as técnicas envolvidas desempenham um papel importante no diagnóstico correto e tratamento adequado de doenças crônicas. Objetivo destacar a importância do enfermeiro no tratamento das lesões cutâneas dos pacientes internados nas Unidades de Tratamento Intensivo (UTI). A enfermagem permanece constantemente ao lado paciente durante todo o período de internação. É de suma importância que saiba identificar os riscos de um paciente desenvolver uma lesão, o qual e de grande ajuda no atendimento ao paciente grave. Visto que essas feridas podem ocasionar um maior tempo de permanência de internação do paciente dessa forma gerando novas complicações.

Downloads

Não há dados estatísticos.

Biografia do Autor

Leonardo Pereira dos Santos, Universidade Severino Sombra

Enfermeiro. Especialista em CTI. Especialista em Gestão Hospitalar. Enfermeiro Intensivista no Hospital Universitário de Vassouras-HUV/USS. Professor do Curso de Especialização em Enfermagem em UTI/USS.

Referências

Silva PLN et al. Importância da comissão de curativos no tratamento das lesões cutâneas: um relato de experiência. Revista Eletrônica Acervo Saúde/Electronic Journal Collection Health, 2017. Vol. Sup. 7, S310-S315. Disponível em: http://acervosaud.dominiotemporario.com/doc/S-25_2017.pdf

Faria GBG et al. Conhecimento e prática dos enfermeiros sobre o cuidado com feridas. Revista de enfermagem UFPE on line, 2016;10(12):4532-4538. Disponível em: https://periodicos.ufpe.br/revistas/revistaenfermagem/article/view/11520/13408

Braga AOM; SilvaEA. Peplau X Orem: interação e autocuidado como estratégia da assistência de enfermagem. Revista Pró-UniverSUS. 2017 Jan./Jun.; 08 (1): 08-11. Disponível em: http://editorauss.uss.br/index.php/RPU/article/view/690/688

Costa JB. Critérios do enfermeiro intensivista na avaliação de feridas. [Monografia]. Campina Grande (PB): Universidade Estadual da Paraíba - UEPB. Centro de Ciências Biológicas e da Saúde. Bacharelado em Enfermagem; 2014. Disponível em: http://dspace.bc.uepb.edu.br/jspui/bitstream/123456789/8344/2/PDF%20-%20Juliana%20Borges%20Costa.pdf

Silva LAP, Schutz V, Machado DA. Análise parcial do custo dos curativos realizados na unidade de terapia intensiva. Revista de enfermagem UFPE On line. 2015; 9(3):7031-7038. Disponível em: https://periodicos.ufpe.br/revistas/revistaenfermagem/article/view/10431

Gonzaga GB. Conhecimento e prática dos enfermeiros sobre o cuidado com feridas. [Dissertação de Mestrado]. Vitória (ES): Universidade Federal do Espírito Santo. Mestrado Profissional em Enfermagem; 2015. Disponível em: http://repositorio.ufes.br/bitstream/10/5279/1/tese_7623_Dissertacao.pdf%20-%20TRABALHO%20GABRIELLE%20BEGIDO%20GONZAGA.pdf

Hey AP et al. Compreensão do enfermeiro como articulador de medidas preventivas de úlceras por pressão na unidade de terapia intensiva. Revista de enfermagem UFPE on line. 2013; 7(9): 5590-5599. Disponível em: https://periodicos.ufpe.br/revistas/revistaenfermagem/article/view/13678/16573

Moreira RAN et al. Condutas de enfermeiros no tratamento de feridas numa unidade de terapia intensiva.Rev. Rene. Fortaleza. 2009 jul./set;10(3):83-89. Disponível em: http://www.periodicos.ufc.br/rene/article/view/4819/3559

Dantas ALM et al. Prática do enfermeiro intensivista no tratamento de úlceras por pressão.J. res.: fundam. care. Online 2014 abr./jun.;6(2):716-724. Disponível em: http://repositorio.ufc.br/ri/handle/riufc/10415

Rolim JA, Vasconcelos JMB, Caliri MHL, Santos IBC. Prevenção e tratamento de úlceras por pressão no cotidiano de enfermeiros intensivistas. Rev Rene. 2013; 14(1):148-57. Disponível em: http://www.redalyc.org/html/3240/324027985017/

Santos EL et al. Facilidades e dificuldades à autonomia profissional de enfermeiros no cuidado de pessoas com feridas: estudo de Representações Sociais. Revista Estima. 2017; 15(1):3-9. Disponível em: https://revistaestima.com.br/index.php/estima/article/view/445/pdf

Downloads

Publicado

2018-06-04

Edição

Seção

Trabalhos de Pós-Graduação