A romantização da maternidade e a culpabilização da mulher

Autores

  • Ruane Bernardes Universidade de Vassouras
  • Amanda Freitas Loures
  • Barbara Batista Silveira Andrade

DOI:

https://doi.org/10.21727/rm.v10i2Sup.1956

Resumo

Resumo

Este artigo busca apresentar uma revisão narrativa da literatura acerca da romantização da maternidade e seus reflexos num processo de culpabilização da mulher, através do qual a mesma passa a apresentar sentimentos ambíguos com relação à maternidade, uma vez que, por diversos motivos, sente-se dividida entre sua profissão, suas escolhas pessoais e a necessidade de oferecer cuidados integrais a seu filho, uma vez que este discurso é reforçado pela sociedade e pela mídia. Por outro lado, a mulher-mãe passa por um luto ao ter que abrir mão de parte da sua vida para cuidar da criança, que ocupará parte de seu espaço.Destaca-se, ainda, a naturalização da maternidade e a construção de uma representação do "instinto materno" que recai fortemente sobre as mulheres que não desejam ser mães.

Palavras-chave: Maternidade; Romantização; Culpabilização

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Publicado

03/11/2020

Edição

Seção

Artigos de Demanda Contínua