Políticas Públicas de Saúde Mental Infanto-Juvenil: Da Baixa Assistência à Estratégia de Apoio Matricial

Autores

  • Jennifer da Silva Martins Universidade de Vassouras
  • Bárbara Pereira Walpassos Trega Universidade de Vassouras
  • Roberta Barbosa da Silva Universidade de Vassouras

DOI:

https://doi.org/10.21727/rm.v10i2.1921

Resumo

O presente artigo versa sobre os impactos de um atraso na inclusão das questões que tangem a saúde mental infanto-juvenil à agenda de políticas públicas no Brasil. Nota-se que nas últimas décadas houve uma elevação da importância do conhecimento a respeito das Políticas Públicas no país, de seu funcionamento e suas finalidades. Em um primeiro momento, este artigo busca fazer um apanhado geral do que são essas ações de políticas públicas, principalmente no que tange as questões de saúde mental do público infantil e juvenil. Faz-se um levantamento acerca da Reforma Psiquiátrica Brasileira, como se deu e a forma como ainda vem se modificando, evoluindo e retrocedendo, com o passar do tempo, focando-se especificamente na Reforma Psiquiátrica no contexto da infância e adolescência, visto que essa teve um acréscimo muito tardio à agenda do SUS provocando consequências bem presentes nos dias atuais. A partir disto, apresenta-se dados que indicam a escassez de serviços especializados de cuidado à saúde mental para essa faixa etária, contando como estratégia de enfrentamento para essa defasagem a rede de apoio matricial feita pela Estratégia de Saúde da Família com o CAPSi, expondo seus impasses e peculiaridades. 

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Publicado

12/11/2019

Edição

Seção

Artigos de Demanda Contínua