“Árcade, por que? ”: um estudo sobre os intelectuais da Arcádia Iguaçuana de Letras – AIL (Nova Iguaçu, 1955)

Autores

  • Maria Lúcia Bezerra da Silva Alexandre Fundação Getúlio Vargas (FGV)

DOI:

https://doi.org/10.21727/rm.v9i2Sup.1398

Resumo

O número de estudos que versam sobre a Baixada Fluminense ainda é incipiente, sobretudo, os que abordam a cultura e intelectuais na primeira década do século XX. Para estreitar esta lacuna, o artigo propõe a construção de um conciso perfil dos membros da Arcádia Iguaçuana de Letras (AIL), instituição literária fundada em 11 de agosto de 1955, em Nova Iguaçu, município da região metropolitana do Rio de Janeiro. Tendo como ponto de partida este cenáculo, se estabelecerá a relação entre a trajetória destes letrados e a produção de conhecimento memorialístico sobre a cidade e o ser iguaçuano. Fontes de caráter institucional como estatutos e discursos de posse serão utilizadas para que, primeiramente, se entenda os principais objetivos do projeto AIL. Na sequência, serão investigados dados sobre a origem familiar e profissional dos árcades para que se apreenda as motivações pelas quais, estes personagens defenderam um determinado posicionamento, enquanto transformações sociais, econômicas e políticas ocorriam nos anos 1950. Para isto, um conjunto de matérias e notas publicadas no semanário Correio da Lavoura, jornal mais antigo ainda em circulação, foram analisadas com o objetivo de acompanhar a atuação destes agentes na organização da classe dominante na qual pertenciam. Estes dados permitirão esclarecer como uma determinada intelectualidade se configurou enquanto porta voz do saber iguaçuano e de como isto pode ser auferido junto a imprensa local.  

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Biografia do Autor

Maria Lúcia Bezerra da Silva Alexandre, Fundação Getúlio Vargas (FGV)

Doutoranda em História pela Fundação Getúlio Vargas (FGV)

Mestra em História pela Universidade Federal Rural em História (UFRRJ)

Coordenadora Técnica do Centro de Documentação e Imagem (CEDIM)

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Publicado

12/28/2018

Edição

Seção

Artigos de Demanda Contínua