A educação não formal como princípio da organização, da resistência cultural e antirracista das comunidades quilombolas – a figura feminina como liderança

Autores

DOI:

https://doi.org/10.21727/rm.v14i1.3337

Resumo

A preservação de um núcleo cultural quilombola é marcada pelo enfrentamento ao racismo estruturante e epistêmico com viés sexista. Nesse cenário, este artigo objetiva identificar as reações e as relações do quilombismo à resistência da comunidade quilombola, pela luta e fortalecimento da existência dos descendentes negro-africanos. O arcabouço teórico tomou por base as reflexões de Nascimento (2002) sobre o quilombismo; de Sodré (2005) sobre cultura; de Hall (2013) sobre identidade; de Gonzalez (1984) sobre racismo e sexismo na cultura brasileira, entre outros. Enquanto aspecto metodológico, utilizou-se da pesquisa bibliográfica com aspectos da revisão sistemática da literatura com pesquisa nos acervos digitais da SciELO, CAPES e do Programa de Pós-Graduação em Ecologia Humana e Gestão Socioambiental - PPGEcoH da UNEB. Como conclusão da pesquisa, fica evidente que são as ações de enfrentamento junto a formação integral e cooperativa que fazem do núcleo cultura quilombola um espaço de organização e preservação cultural. Esse processo de educação comunitária descoloniza forças conservadoras ocidentais para abrir espaço para a cultura local das comunidades quilombolas.

 

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Biografia do Autor

Kleber Ferreira Costa, UNEB

Graduado em Letras Português/Inglês (AESA/CESA), Pedagogia (UNITINS) e Letras Espanhol (UFPE). Especialista em Tecnologia Educacional (FIP), Língua Portuguesa (UPE), Língua Inglesa (UPE) e Coordenação Pedagógica (UFPE). Mestre em Linguagem e Ensino (UFCG). Doutorando em Letras do PPGL/UFPB, na linha de pesquisa leituras literárias. Doutorando em Ecologia Humana e Gestão Socioambiental do PPGEcoH/UNEB, na linha de pesquisa Ecologia Humana e Educação. Atualmente é professor assistente da Universidade de Pernambuco/campus Petrolina, dos cursos de Letras Português/Espanhol e Português/Inglês. Realiza pesquisa em Letramento literário e em Educação não formal em comunidades quilombolas. (Texto informado pelo autor)

Dinani Gomes Amorim, Universidade do Estado da Bahia

Graduação em Ciência da Computação pela Universidade Católica de Pernambuco (1988), Especialização em Ciência da Computaçao. pela Universidade Federal de Pernambuco (1993) e doutorado em Electrónica y Computación pela Universidad de Santiago de Compostela (2007) - reconhecido como Ciências da Computação e Matemática Computacional pela Universidade de São Paulo (USP) (registrado, processo nº 2009.1.19269.1.3) e Pós-doutorado em Computação pela Universidade Federal de Pernambuco (UFPE)(2013), Atualmente é professora adjunto da Universidade do Estado da Bahia e professora Titular da Faculdade de Ciências Aplicadas e Sociais de Petrolina. Professora do Corpo permanente do Programa de Pós-graduação do Mestrado em Educação, Cultura e Territórios Semiáridos (UNEB/DCH) e do Programa de Pós-graduação do Mestrado em Ecologia Humana e Gestão Socioambiental (UNEB/DTCS) .Tem experiência na área de Inteligência Artificial com ênfase em Redes Neurais Artificiais, representação de conhecimento e web Semântica na Educação, atuando principalmente nos seguintes temas: Aprendizado de Máquina, Reconhecimento de Padrões, Padrões de Metadados Educacionais, Learning Objects e IMS Learning Design. Participa de corpo editorial e revisora de periódicos internacionais/nacionais e de conferências da área. Avaliadora do Ministério da Educação e Cultura (MEC) desde 2008. (Texto informado pelo autor)

Odair França de Carvalho, Universidade de Pernambuco

Graduado em Pedagogia pela Universidade Federal de Mato Grosso do Sul (2002) e Mestre em Educação pela Universidade Federal de Mato Grosso do Sul (2006) e Doutor pela Universidade Federal de Uberlândia - UFU foi orientando da Professora Dr. Selva Guimarães e no estágio de doutoramento(PDSE) co-orientado pelo professor Joan Pagès na Universidade Autônoma de Barcelona - UAB. Professor Adjunto da Universidade de Pernambuco-UPE. Membro do colegiado de Pedagogia e Coordenador de Extensão da Universidade de Pernambuco. Tem experiência na área de Educação, com ênfase em Educação de Adultos em prisões, Educação em espaços não escolares e Gestão Educacional. De 2019 - 2021 foi coordenador da área temática Educação no FOPROEX. Líder do Grupo de Estudos e Pesquisas em Educação Escolar e não Escolar no Sertão Pernambucano (GEPESPE). https://orcid.org/0000-0003-4864-4510

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Publicado

04/26/2023

Edição

Seção

Dossiê Temático - Educação Formal e Não Formal