Federalismo e as Políticas Públicas de Saúde: o Rio de Janeiro em evidência

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DOI:

https://doi.org/10.21727/rm.v13i2.3206

Resumo

Após a promulgação da Constituição Federal de 1988 e com a consolidação do Estado federativo no Brasil os municípios ganharam maior protagonismo na condução da política de saúde pelo aumento de suas responsabilidades no planejamento, no financiamento, na regulação e na prestação de serviços de saúde no âmbito local. Ao mesmo tempo, presenciamos nos anos subsequentes da aprovação do texto constitucional e da Lei Orgânica da saúde de 1990, a necessidade de adequação estrutural para a produção de políticas de saúde. Sendo que no atual contexto de crise financeira que estabelece restrições orçamentárias aos gastos sociais, o SUS encontra-se em meio a um grande desafio sem precedentes. Para analisar tamanho impacto de responsabilidades, o artigo propõe conceituar os desdobramentos da dinâmica federativa sobre as políticas públicas, especialmente de saúde, enquanto uma especificidade auferida pela CF-1988. Bem como, compreender seus desdobramentos na trajetória da saúde no estado e no município do Rio de Janeiro, tendo em vista a comparação com outras unidades da Federação é o que mais possui recursos disponíveis, ao mesmo tempo é o que não produz estaticamente os melhores resultados em saúde. Sendo uma consequência, dentre outros fatores, de seu status sui generis, marcado pela ambivalência do município e suas estruturas de ex-capital do país, ex-estado da Guanabara e atual capital fluminense. 

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Biografia do Autor

Gabriel Silva Rezende, Instituto Universitário de Pesquisas do Rio de Janeiro

Doutorando em Ciências Sociais, ênfase em Ciência Política, pela Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro (PUC-Rio). Mestre em Sociologia Política (Sociologia e Ciência Política) pelo Instituto Universitário de Pesquisas do Rio de Janeiro (IUPERJ), bem como é bacharel em Relações Internacionais pelo Departamento de Ciência Política e Relações Internacionais da Universidade Cândido Mendes (UCAM), foi bolsista de Iniciação Científica da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado do Rio de Janeiro (FAPERJ- 2013-15) e bolsista de mestrado da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES) entre 2016-2018. Tem experiência nas áreas de Sociologia, Ciência Política e Relações Internacionais, produzindo investigações sobre sociologia política, cultura e comportamento político, instituições religiosas e participação política.

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Publicado

08/23/2022

Edição

Seção

Dossiê Temático II - Administração e Políticas Públicas