A hospitalização do corpo não adoecido

A assistência à mulher no cenário do parto e nascimento

Autores

  • Mayra Reygio da Rocha Universidade de Vassouras
  • Maria Clara de Mello Andrade Universidade de Vassouras

DOI:

https://doi.org/10.21727/rm.v12i3.2864

Resumo

Esse artigo se estrutura a partir de revisão bibliográfica e busca organizar através de suas linhas um breve contexto histórico que nos permita entender como o corpo da mulher sofreu, e ainda sofre, desapropriações em detrimento da legitimação do saber médico. Por tal motivo, o parto e nascimento, experiência exclusiva da mulher, tem sido amplamente focado nas agendas e debates sobre políticas de humanização em busca de melhores assistências, do resgate à inteligibilidade do fenômeno como físico, natural e potente e visando o empoderamento feminino. A biomedicina trouxe desde a modernidade inúmeros avanços no que tange as estatísticas de mortalidade materno infantil, alívio de dor e intervenções cada vez mais precoces diante de problemas graves, porém tais progressos não podem ser usados como respaldo para práticas ritualizadas, desrespeitosas e que desconsideram a individualidade dos sujeitos envolvidos.

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Publicado

10/28/2021

Edição

Seção

Artigos de Demanda Contínua