A Inserção da família na recuperação do usuário de álcool

Autores

  • Adriana Vasconcelos Bernardino
  • José Elias dos Santos
  • Mariane Silva Muniz
  • Raísa Rodrigues Alves

Palavras-chave:

Álcool – Família - Recuperação

Resumo

O objetivo do presente trabalho é ressaltar a importância da inserção da família no tratamento do alcoolista, pois a dependência do álcool representa um impacto profundo não só na vida do indivíduo que o consome como na sua relação com aqueles que estão à sua volta. O uso do álcool causa transtornos que podem mudar o comportamento de uma pessoa e a sua maneira de se relacionar com o mundo. A relação com a família, nesse contexto, pode ser tanto a causa, como o sintoma. E, por esta razão, quanto mais a família estiver envolvida no processo, maiores são as chances de adesão ao tratamento e de recuperação do paciente. O alcoolista experimenta, com frequência, situações que comprometem sua autoestima e autoconfiança. Da mesma forma em que a família também vê comprometida a sua confiança nesse indivíduo, convivendo com medos, inseguranças e ameaças de recaídas. O tratamento prevê o cuidado tanto com o usuário como com a sua família, cuja finalidade é a reinserção no grupo familiar e o estabelecimento de novas maneiras de se relacionarem, tornando-as funcional e equilibrada. Sem o apoio da família, as chances de recuperação diminuem e a adesão ao tratamento, bem como os seus resultados, ficam comprometidos.  

Downloads

Não há dados estatísticos.

Referências

ALCÂNTARA, G.S.; GOMES, J.S. O papel da família no processo de ressocialização de pessoas acometidas por transtornos psíquicos. Trabalho de conclusão de curso – Faculdade Vasco da Gama. Salvador. 2011.

BEATTIE, M. Co-Dependência Nunca Mais. Editora Record, 2003.

CARLINI, E. A. (supervisão) Et. al., VI Levantamento Nacional sobre o Consumo de Drogas Psicotrópicas entre Estudantes do Ensino Fundamental e Médio das Redes Pública e Privada de Ensino nas 27 Capitais Brasileiras – 2010/ -- São Paulo:

CARVALHO, M.C.B. (Org.) A família contemporânea em debate. 3. Ed. São Paulo: EDUC: Cortez, 2000.

CEBRID - Centro Brasileiro de Informações sobre Drogas Psicotrópicas: UNIFESP - Universidade Federal de São Paulo 2010. SENAD - Secretaria Nacional de Políticas sobre Drogas, Brasília – 503 p. SENAD, 2010.

CINTRA, A.M. de O. Organização de serviços em Dependência Química. São João Del Rei, MG: UFSJ, NEAD, 2010.

CISA - http://www.cisa.org.br/ acessado em 08 de julho de 2016.

IBGE 2012 - http://ibge.gov.br/home/estatistica/pesquisas/pesquisas.php acessado em 08 de julho de 2016.

LOPES, Graziela Pereira. Uma visão sistêmica da dependência química. Monografia. Porto Alegre: Universidade Federal do Rio Grande do Sul, 2008.

MEIRA, M.C.R.; CENTA, M.L. A evolução da família e suas implicações na educação dos filhos. Revista Fam. Saúde Desenv., Curitiba, v.5, n.3, p.215-222, set/dez. 2003.

PRATTA, E. M. M.; SANTOS, M.A. Família e adolescência: a influência do contexto familiar no desenvolvimento psicológico de seus membros. Psicologia em estudo, Maringá, v.12, n 2, p. 247-256, maio/ago. 2007.

ZEMEL, M.L.S. O papel da família no tratamento da dependência. Revista do Imesc, São Paulo, n3, p.43-63, out. 2001.

Downloads

Publicado

2016-12-16