Estudo temporal das apendicectomias realizadas no Brasil através do Sistema Público de Saúde (SUS)

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Resumo

A apendicite é a causa mais comum de dor abdominal que necessita de intervenção cirúrgica no mundo. Entre seus sintomas são relatados vômitos, febre, hiporexia, hematúria microscópica, constipação intestinal, desconforto periumbilical e mesogástrio, podendo progredir para infla- mação do peritônio parietal sobrejacente do apêndice, tornando a dor localizada em fossa ilíaca direita abdominal. No Brasil, as principais técnicas cirúrgicas utilizadas são a técnica aberta, na qual podem ser realizadas incisões oblíquas, horizontais ou verticais na fossa ilíaca direita e a técnica por videolaparoscopia (laparoscópica), realizada pela introdução de três trocartes e colo- cação de portais por mínimas incisões. Visando identificar que técnica de apendicectomia é a mais utilizada no Brasil através do SUS, o objetivo deste trabalho de pesquisa é apresentar da- dos comparativos sobre os procedimentos de apendicectomias (técnica aberta e videolaparoscó- pica). Utilizando dados secundários disponíveis no DataSUS. Verificou-se que a técnica aberta ainda é a mais utilizada, pois possui menores custos ao sistema de saúde, enquanto a técnica videolaparoscópica tem tendência crescente, por apresentar menores riscos a saúde do paciente e maior eficácia. Todavia, é possível concluir que mesmo a técnica convencional sendo mais utilizada, a videolaparoscopia tende a ser mais requisita pelas equipes médicas, mesmo sendo mais custosa, isso porque promove recuperação mais rápida do paciente, diminuindo o tempo de internação e não desencadeia, na grande maioria dos casos, problemas pós-operatórios, dimi- nuindo novos custos com internações e cirurgias.

Palavras chave: Sistema único de Saúde; Apendicectomia; Sistema de Informação em Saúde; Brasil.

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Biografia do Autor

Carolina Baqueiro Laranjeira Lopes, Universidade Metropolitana de Educação e Cultura

Aluna do 8º semestre do curso de medicina da Universidade Metropolitana de Educação e Cultura. Fundadora da Liga de acadêmica de otorrinolaringologia e cirurgia de cabeça e pescoço da unime (LAOCP). Atual diretora de extensão da LAOCP. Atual Sênior da Liga acadêmica de Saúde Integral da Mulher Medicina da unime. Organizadora do Congresso Baiano de Ligas Acadêmicas do ano de 2019. 

Matheus de Oliveira Kraychete da Silveira, Universidade Metropolitana de Educação e Cultura (UNIME)

Aluno 8º semestre de do curso de medicina da Universidade Metropolitana de Educação e Cultura. Fundador e secretário da Liga acadêmica de Ortopedia e Traumatologia da Unime (LIORT). Atualmente, atua como diretor geral de ensino da Liga Academica de Gastroeterologia e Hepatologia da UFBA ( LAGEH) ; membro sênior da atlética de medicina da Unime; Estagiário do departamento médico do Esporte Clube Vitória

Cainan Ferreira de Assis Pinto, Universidade Metropolitana de Educação e Cultura

Aluno do 8º semestre  do curso de medicina da Universidade Metropolitana de Educação e Cultura. Fundador da Liga acadêmica de Ortopedia e Traumatologia da unime (LIORT). Atualmente, atua como diretor de Comunicação da LIORT e diretor financeiro da Liga acadêmica de Clínica Médica da unime (LACM).

Thiago Barbosa Vivas , Universidade Metropolitana de Educação e Cultura

Coordenação de Estágios do Curso de Medicina | Centro Universitário UNIME

Doutorando em Saúde Coletiva | UFBA

Mestre em Políticas Sociais e Cidadania | UCSAL

Especialista em Gestão do Trabalho e Educação em Saúde pela Universidade Federal Fluminense | UFF

Bacharel em Saúde pela Universidade Federal da Bahia | UFBA

Fernando Cunha Nunes, Universidade Metropolitana de Educação e Cultura

Aluno do 8º semestre do curso medicina da Universidade Metropolitana de Educação e Cultura. Atual diretor de extensão da Liga acadêmica de técnica operatória e cirurgia experimental ( LATOP) da UNIFACS. Ex membro dE extensão da Liga acadêmica Bahiana de Infectologia da UNIME.

Pedro Henrique Barros Costa, Universidade Metropolitana de Educação e Cultura

Aluno do 8º semestre do curso de medicina da Universidade Metropolitana de Educação e Cultura. Fundador da Liga acadêmica baiana de oftalmologia (LBO). Atual tesoureiro da LBO. Atual diretor de ensino da Liga acadêmica de cirurgia plástica da bahia (LCPB).

Gabriela Silva Toro , Universidade Metropolitana de Educação e Cultura

Aluna do 8º semestre do curso de Medicina Universidade Metropolitana de Educação e Cultura. 

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Publicado

2022-06-29