Os achados patológicos em cavidade oral decorrentes das ações quimioterápicas em pacientes oncológicos.
Resumo
RESUMO
Introdução: Dos pacientes oncológicos, 70% deles precisarão por algum momento obter o tratamento quimioterápico, e destes, 40% desenvolvem complicações bucais através da não diferenciação das células malignas das normais do corpo. Materiais e Métodos: Para discorrer o trabalho, buscaram-se na literatura 16 artigos científicos voltados para lesões bucais decorrentes da quimioterapia. Dos 16 artigos, 7 obtiveram resultados estatísticos adquiridos em hospitais oncológicos, utilizando-se de exames intra e extraorais. Para a conclusão de um resultado final foi feita a média aritmética das manifestações para expor os achados em porcentagem. Resultados: Os resultados obtidos estatisticamente, por meio da média aritmética, foram: mucosite oral (43,15%); xerostomia (35,39%); herpes simples (25,00%); candidíase (20,02%); sangramento gengival (13,50%) e neurotoxicidade (6,00%), citados de acordo com o maior até o menor índice de porcentagem de acometimento. Discussão: Apontam-se as manifestações de maior predomínio a mucosite oral, xerostomia e infecções. Os achados menos prevalentes evidenciados e que comprovam com esses estudos são os sangramentos gengivais e neurotoxicidade. Considerações finais: Essas manifestações podem ser associadas a uma higiene oral insatisfatória. Assim, faz-se necessária a interação do médico com o dentista, os quais devem encaminhar os pacientes oncológicos para tratamento prévio à quimioterapia, atuando, pois, na prevenção, no controle e no tratamento de possíveis agressões à estrutura oral.
Palavras-chave: Quimioterapia; Mucosite oral; Xerostomia; Saúde bucal; Tratamento antineoplásico; Complicações bucais; Oncológicos; Agressão; Estrutura oral.
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